domingo, agosto 13, 2006

Assembleia Magna de Julho de 2006

Informação

Para os devidos efeitos, informo que toda a ementa (bens alimentícios) representada nestas imagens fora por nós Confrades, elegantemente elaborada, saborosamente devorada e euforicamente regada.

Para quem não teve a honra de nos acompanhar nesta degustação, nós tivemos a amabilidade de lhe guardar um pouco da mesma.

Aos que tiveram presentes relembro um pouco do que comeram.

24 comentários:

guerero disse...

O Caro confrade Patas de Galinha não pôs um texto a dizer que todas as fotos que estão na imagem foi de coisas feitas por nós até aquelas que tem muito boa apresentação nas circunfrencias.

Anónimo disse...

Sim, senhor! Muito boa apresentação!
Realmente, apresentarem-se assim, todos nuzinhos e de avental, é uma ideia que põe qualquer um(a) a salivar!
Belas fotos, belíssima mesa, suculentos géneros alimentícios! Qual o nome do prato mais à direita, em baixo, de cabelo comprido?
S
p.s. - quais circunferências? onde?

Anónimo disse...

Eh pá!

Quem é esse gajo "os bandalhos"?

Meu filho! Tem mas é conta contigo porque se tu te salivas ao ver gajos nús então vai mas é bater a outra porta. Pode ser que quem saia de lá salivado sejas tu!

Se não vês as circunferencias é melhor não olhares mais porque é sinal que não vês nadinha.

Os bandalhos?! Olha-te melhor ao espelho e depois pode ser que comeces a chamar bandalho a outros.

Ass: Zé

Confrade Patas disse...

Caro Confrade Guerero

Espero que o tal texto esteja de acordo as suas indicações e seja suficientemente elucidativo.

Confrade Patas disse...

Já agora, elementos de integram a lista dos suculentos géneros alimentíciosos neste caso, foram:
- pão e manteiga
- queijo
- berbigão na chapa c/ limão
- camarão cozido
- camarão frito à chefe Salgadinho
- sapateira
- cerveja (só marcas nacionais)
- vinho verde muralhas e outro bom mas não me lembro o nome
- Canard-Duchêne (francês)
- James Martin e BushMills
- moscatel Alambre
- bolos de Amêndoa
- café

Nesta lista não vi nenhum com cabelo comprido!...

Anónimo disse...

Ó Zéi, tás cada vez mais TOTÓ! Tu sai-me dessa ilha, caralho!
Tou fartinha de dizer aqui que, EU, a S, sou a São,a "lampreia do Mondego", ou o que me quiseres chamar, e tenho um blog de amigos chamados OSBANDALHOS.
Podes ler-(me)-nos em http://piadinhasetorradinhas.blogspot.com/.
Como sempre fiz, gosto de meter a colher no vosso prato, e assino sempre S, que detesto anónimos!
Pensava que já estavas podre de saber que continuo na mesma (ou pior!) e que, realmente, bati mesmo uma a olhar para as "fê-ve-ras" das fotos! POSSO???
Ou julgas que são só pra ti! Querias! Batatas com enguias...

S de São, a "Chanfana das Beiras", pôrra!

Anónimo disse...

Sãozita:

Como é que tu queres que eu adivinhe que os bandalhos sejas tu.
Se adivinhasse já tinha adivinhado o euromilhões, ora essa!

Como estás?

Para a proxima que fôr ao continente gostava de dár por aí uma volta!
Uma beijoca.
Já agora, gostava de saber se as ervas que cresciam à tua porta continuaram a crescer ou se secaram todas depois de eu ter comido aquelas bolachitas com manteiga que me caíram um pouco mal. Acho que foi mesmo das bolachas porque até aí eu estva bem.
Outra beijoca!
Ass: Zé

Anónimo disse...

Huuuumm! Aaaah! Já tinha saudades das tuas beijocas!
Mas é que nem é preciso convidar-te! A minha famelga sambrasense tem cá, sempre, uma casa em Coimbra e uma cabana no Monte de Idanha!
Hoje há leitão!

S

Anónimo disse...

Tua Casa em Coiimbraaaa!... Onde?

Não é por nada, é que o pessoal que por lá conheço uns casam-se outros vão se embora e, não me agrada nada quando lá fôr ter que ir para um hotel ou pensão ou umamerda dessas.

Mas Eu quero é saber das tadinhas das ervas. Quero saber se elas ficaram bem depois daquele fatídico dia de... já não me lembro o mês. Sei que estava na altura da volta à Espanha, por isso deve ter sido em Setembro.

Eh, lá! Setembro? Já são muitas coincidencias: as ervas da casa da São, ficar sem carta... tchiiii...

Deixa-me mas é por a pau porque Stetembro a proxima-se e nunca se sabe o que pode acontecer.

Beijocas para ti.
PS: Mas eu quero é saber das tadinhas das ervas.

Ass: Zé

Anónimo disse...

a erva?! fumou-se!
mas o pessoal reparou que os caracóis, nesse ano, tinham um sabor mais "raffiné", sei lá, mais amanteigado!
olha, escorregaram melhor!

em Coimbra, encontramo-nos em Santa Clara, juntinho ao Observatório Astronómico da U.C.
É que tá dito!
S

guerero disse...

O Vinho Branco que se bebeu e a malta não se lembrava do nome era o Palacio da Brjueira. Bela pumada

Anónimo disse...

Garero:
Não sei se te lembras mas nessa noite foram 33 gin tónicos! 10 contos e tal... essa conta ainda existe e está guardada.
Ainda este fim de semana bebi um e tinha um sabor um bocado esquisito, sabes!
Eu agora sei lá se o vinho branco era da Beijoeira. Se bem me lembro bebemos também uma +agua das pedras, não!

Lá foram as ervas p'ré caneco

Ass: Zé

Anónimo disse...

Óh Zé não te excedas com tanto beijinho da ilha para o continente.
Ao ler o teu comentário compreendi perfeitamente a tua preocupação com as ervas à porta da rapariga (será que sobreviveram ou não???!!!) - será que algo mais irá crescer naquela zona após tal desastre ecológico que causaste? Nós sabemos que não foi por mal - também sabemos que quando fomos à herdade do esporão também não o fizeste por mal - resta saber se as vinhas vão recuperar ... e se a "caminete" da câmara já se livrou do odor que por lá deixaste...
Uma beijoca para sempre saudoso Zé!

Anónimo disse...

Até parece que foi só ele...
E tu, que assim falas, deves comer sabonetes.

guerero disse...

O Cabeçudo, devias ler bem as mensagens que ai estão e não te pores a disparar sem mais nem menos eu estava a falar do vinho que bebemos na confraria que dá tema a este post se veres nas mensagens em cima ninguem se lembrava do melhor vinho que bebemos, só nos lembravamos do Muralhas.
Eu sei que ainda tens a conta guardada e em tempos tives-te tambem duas facturas de um rasganço acho que do peles.
Não te esqueças que nessa noite o tramposo fez um serenata há irmã da São , e a desgraçada estava segundo a São a estudar para um exame (deve ter corrido do melhor).

Anónimo disse...

Foda-se! Quem é essa gaja ou esse gajo que anda p'raí a falar do esporão e das vinhas ...
Quem és tu?

Garero:
Eu sei lá se vocês sabiam a marca do vinho e não beberam ou se beberam e não tiraram a rolha... Puuute!
Pois é já me lembro! O Manta cantou uma serenata à irmã da São! Que por acaso, dizia ela, estava a estudar...
Sim sim! Com as cantigas do Manta até o exame se fez sozinho. Já agora, qual é o tipo de música que os Texugos cantam? E os tramposos?

Ass:Zé

Anónimo disse...

Olha que está de volta: o Poeta.
Há muito que vos não visitava.
Certamente já teriam saudades minhas...
Hoje regalo-vos com um poema de um Homem, de um Mello, de um Pedro.
Pedro Homem de Mello.

Povo que lavas no rio

Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do meu caixão
Há-de haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não

Fui ter à mesa redonda
Beber em malga que esconda
Um beijo de mão em mão
Era o vinho que me deste
Água pura em fruto agreste
Mas a tua vida não

Aromas de urze e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição
Povo, povo eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso
Mas a tua vida não

Pedro Homem de Mello

Anónimo disse...

É com prazer, que passado todo este tempo sem vos contemplar com belas peças dos maiores das nossas letras, vos dispenso hoje com dois belos poemas de que resultaram canções maiores da nossa música contemporânea.

Tourada

Música de Fernando Tordo. Escrito no final de 1972. Interpretada por Fernando Tordo, concorreu ao Festival da RTP de 1973 onde obteve o 1º lugar.
Não importa sol ou sombra

camarotes ou barreiras

toureamos ombro a ombro

as feras.

Ninguém nos leva ao engano

toureamos mano a mano

só nos podem causar dano

espera.

Entram guizos chocas e capotes

e mantilhas pretas

entram espadas chifres e derrotes

e alguns poetas

entram bravos cravos e dichotes

porque tudo o mais

são tretas.

Entram vacas depois dos forcados

que não pegam nada.

Soam brados e olés dos nabos

que não pagam nada

e só ficam os peões de brega

cuja profissão

não pega.

Com bandarilhas de esperança

afugentamos a fera

estamos na praça

da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo

pelos cornos da desgraça

e fazermos da tristeza

graça.

Entram velhas doidas e turistas

entram excursões

entram benefícios e cronistas

entram aldrabões

entram marialvas e coristas

entram galifões

de crista.

Entram cavaleiros à garupa

do seu heroísmo

entra aquela música maluca

do passodoblismo

entra a aficionada e a caduca

mais o snobismo

e cismo...

Entram empresários moralistas

entram frustrações

entram antiquários e fadistas

e contradições

e entra muito dólar muita gente

que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente

que acabaram asa canções.



in SANTOS, Ary dos, As Palavras das Cantigas . Lisboa, Edições Avante, 1995.

Anónimo disse...

Eu não sou muito de poesia à mesa, mas lembrei-me de pôr o Zé Cabeçudo a rimar com Zé Adubo! E que meritória actividade! E antes "a cagar" que a "chatear"!
S

Anónimo disse...

Desfolhada


Corpo de linho

lábios de mosto

meu corpo lindo

meu fogo posto.

Eira de milho

luar de Agosto

quem faz um filho

fá-lo por gosto.

É milho-rei

milho vermelho

cravo de carne

bago de amor

filho de um rei

que sendo velho

volta a nascer

quando há calor.

Minha palavra dita à luz do sol nascente

meu madrigal de madrugada

amor amor amor amor amor presente

em cada espiga desfolhada.

Minha raiz de pinho verde

meu céu azul tocando a serra

oh minha água e minha sede

oh mar ao sul da minha terra.

É trigo loiro

é além tejo

o meu país

neste momento

o sol o queima

o vento o beija

seara louca em movimento.

Minha palavra dita à luz do sol nascente

meu madrigal de madrugada

amor amor amor amor amor presente

em cada espiga desfolhada.

Olhos de amêndoa

cisterna escura /p>

onde se alpendra

a desventura.

Moira escondida

moira encantada

lenda perdida

lenda encontrada.

Oh minha terra

minha aventura

casca de noz

desamparada.

Oh minha terra

minha lonjura

por mim perdida

por mim achada.



in SANTOS, Ary dos, As Palavras das Cantigas (organização, coordenação e notas de Ruben de Carvalho), Lisboa, Edições Avante, 1995.

Anónimo disse...

Lá está p'raí esse poeta dum raio!

Que raio de poeta é este que só escreve os poemas dos outros!

..da-se!

Zé Adubo!?
Boa São! Vou já fazer uma fábrica de adubo biológico.
E já tenho uma publicidade: " Adube as suas terras com ADUBÃO, o adubo do cagalhão!"
Já estou a imaginar o Jorge Pires a fazer publicidade na Rádio S.Brás...

Eh pá! Mas tenho que arranjar um produto de qualidade extra. Porque sujeito-me a ter a concorrencia dos "Adubos Tramposo - O Adubo Malcheiroso".
Sim! Sim! Porque o meu amigo Manta vai-se logo cagar para vender candeeiros e lampadas quando vir que a merda que faz pode ser rentável. Vais ver o Manta a comprar um bruta mercedes e a dizer: "Este aqui foi ganho com o cagar!"

Ass: Zé
PS: No meu anuncio, posso dizer que as vinhas da Herdade do Esporão já foram adubadas com o meu adubo

Anónimo disse...

Espero que tenha valido a pena. Bom fim de semana

Anónimo disse...

Esta é dedicada ao meu amigo Zé Cabeçudo que anda lá fora a ganhar a vida e a planear o seu triunfal regresso com um negócio de adubo montado...


"Lá vai o canguru
com uma flor no cu."

A professora diz:
- Joãozinho, isso não se diz! Vá já fazer outra rima.
Passado algum tempo a professora pede ao Joãozinho para ler a sua
nova rima e ele diz:
Lá vai o Canguru
com uma flor na bochecha,
só não a leva no cu...
porque a professora não deixa."

Anónimo disse...

Tengo la camisa negra
hoy mi amor esta de luto

Hoy tengo en el alma una pena
y es por culpa de tu embrujo

Hoy sé que tú ya no me quieres
y eso es lo que más me hiere
que tengo la camisa negra
y una pena que me duele
mal parece que solo me quedé
y fue pura todita tu mentira
que maldita mala suerte la mía
que aquel día te encontré
por beber del veneno malevo de tu amor
yo quedé moribundo y lleno de dolor
respiré de ese humo amargo de tu adiós
y desde que tú te fuiste yo solo tengo…

Tengo la camisa negra
porque negra tengo el alma
yo por ti perdí la calma
y casi pierdo hasta mi cama

cama cama caman baby
te digo con disimulo

Que tengo la camisa negra
y debajo tengo el difunto
tengo la camisa negra
ya tu amor no me interesa
lo que ayer me supo a gloria
hoy me sabe a pura
miércoles por la tarde y t ú que no llegas
ni siquiera muestras señas
y yo con la camisa negra
y tus maletas en la puerta